LED dança com a memória da TV aberta, costurando novelos de lembrança e invenção.
Na passarela, não há só personagens, há mitos de um Brasil reinventado, corpos que vestem muitas vozes, tramas de um país que se desenha no entremeio do clássico e do delírio pop.
A LED borda identidade com linha firme: listras que não seguem roteiro, estampas que piscam como telas antigas. O comum vira cena, o exagero é afeto. Entre tules de onça e bolinhas que já foram mocinhas e vilãs, os tecidos narram o país que assistimos ser inventado. A televisão, essa velha amiga, acende nas roupas o reflexo de um povo que não se dobra (só se dobra ao rir, ao dançar, ao vestir quem é). E tem crochê, tem linho, tem jeans que arrisca ser risca. A LED ergue uma estética do excesso contido, do afeto expandido, da memória que brilha. Em parceria com a CÍRCULO, o crochê vira protagonista experimental, rebelde e delicado.
Veja os principais highlights do desfile na experiência em Realidade Aumentada abaixo
Já o Kindle, num gesto inédito, vira bolso e biblioteca: desfile que lê o país enquanto o veste. A campanha da leitura digital se costura aos looks, QR Codes abrindo portais no meio da roupa. Já a Olympikus chega pisando firme, celebrando passos que são resistência e festa. A coleção Brasil Show não só desfila: ela interpreta, reinventa, e, como toda boa história brasileira, mistura tudo o que somos numa só novela visual. LED é modão.