Gabriel Santos, conhecido como Magrão, transforma vivência em linguagem visual. Nascido em São Paulo, o artista de 26 anos inaugura um novo ciclo criativo com a coleção “Coffee, Lots of Plants and Orange”, apresentada por seu selo autoral, o Curled Faces Studios.
Gabriel Santos, conhecido como Magrão, transforma vivência em linguagem visual. Nascido em São Paulo, o artista de 26 anos inaugura um novo ciclo criativo com a coleção “Coffee, Lots of Plants and Orange”, apresentada por seu selo autoral, o Curled Faces Studios.
Sua trajetória na arte começou há sete anos, marcada pelo encontro com as obras de Takashi Murakami. Esse contato inaugurou um desejo: construir uma expressão própria, alinhada com experiências que não encontravam lugar em formatos convencionais.
Durante um período de esgotamento emocional, Magrão dá forma à sua primeira série, “A Minha Arte Me Salva” — ponto de partida de uma produção contínua, que toma o cotidiano como matéria.
A nova coleção parte de uma mudança íntima. O café logo cedo, as plantas no ambiente, a presença constante da cor laranja — elementos simples, mas estruturantes — se tornam o centro de uma investigação sobre tempo, corpo e hábitos. São composições que atravessam o campo visual e tocam o sensível.
Por meio do Curled Faces, Magrão propõe uma escuta ampliada da vida comum, onde estética e processo não se separam. Cada trabalho revela uma camada do presente: não como narrativa linear, mas como fragmento vivo.
